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Cálculo urinário


Popularmente conhecido como pedra nos rins, o cálculo urinário é a terceira enfermidade mais comum da urologia, ficando atrás apenas das doenças prostáticas e infecções urinárias. Cerca de 5% a 15% da população mundial terá em algum momento de sua vida ao menos um episódio de cálculo renal. Estes números vêm aumentando ao longo dos anos. O problema é três vezes mais comum em homens do que em mulheres, e tem uma alta recorrência.

O cálculo urinário ocorre devido a uma quantidade de minerais na urina que não são dissolvidos adequadamente, fazendo que se unam e formem as "pedras".

Portanto, qualquer fator que leve a um aumento da concentração de minerais na urina pode ocasionar a formação de cálculos, seja por excesso dos mesmos ou pela redução da quantidade de líquidos ingeridos. O histórico familiar também é um componente importante, assim pessoas de uma mesma família terão mais chances de desenvolver cálculos renais se algum parente próximo já teve o problema.

Na população em geral, a principal recomendação é que as pessoas mantenham o hábito de se hidratar, ingerindo líquidos naturais, principalmente água, em quantidade suficiente, a ponto de manter a urina sempre com uma coloração bem clara. É também importante evitar alimentos ricos em substâncias que facilitem a formação de cálculos, como o sal e carne vermelha.

O cálculo urinário só causará cólica renal se houver obstrução renal completa ou de um segmento do rim. O simples fato do cálculo existir e se movimentar dentro do rim não necessariamente causará dor. Embora mais comuns nos rins, os cálculos também podem acometer ureteres, bexiga e uretra.

Diagnóstico e tratamento

O médico urologista é o profissional mais indicado para avaliar o paciente, solicitar os exames necessários e, a partir dos resultados, orientar sobre a forma mais adequada de tratar o problema.

Uma vez diagnosticados, os cálculos podem ser tratados clinicamente ou por meio de procedimentos externos ou internos, conforme tamanho, localização, sua composição, bem como do tempo de evolução da manifestação clínica.

Quando não houver sucesso com tratamento medicamentoso, os cálculos poderão ser tratados por técnicas pouco invasivas, como a litotripsia extracorpórea, a endoscopia urinária ou cirurgias percutâneas por vídeo, através de pequenas incisões.


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