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PATOLOGIAS Hiperplasia prostática


A hiperplasia prostática, ou crescimento benigno da próstata, é extremamente comum. Após os 80 anos de idade, cerca de 90% dos homens apresentarão algum grau desta hiperplasia. É importante destacar que o aumento do tamanho da próstata não está relacionado ao aumento de risco de adenocarcinoma (câncer de próstata).


Nem sempre a hiperplasia prostática ocasionará sintomas, pois em alguns casos o crescimento pode ocorrer de maneira que não comprima a uretra. Isto acontece em cerca de 50% dos homens com mais de 70 anos.


O principal sintoma do crescimento prostático é a dificuldade para esvaziamento da bexiga. Nestes casos, ou quando exames de rotina apresentarem alterações nos resultados, o médico urologista orientará sobre o tratamento adequado.


Conforme o caso, poderá ser indicada medicação via oral ou o tratamento cirúrgico. Neste último caso, a cirurgia geralmente acontece por via abdominal ou endoscópica, dependendo do tamanho da próstata, da aparelhagem disponível e da habilidade do cirurgião.


Atualmente, as cirurgias mais realizadas são as ressecções endoscópicas a laser ou por eletrocauterização, ambas com ótimos resultados.


Para manter a saúde sempre em dia, mesmo sem nenhum sintoma, é importante que todo homem façam uma avaliação periódica com um médico urologista a partir dos 50 anos de idade. No caso de antecedentes familiares de doenças da próstata, as consultas de rotina devem começar mais cedo, aos 40 anos.


Câncer de próstata (adenocarcinoma de próstata)

O câncer de próstata é o tumor maligno mais frerquente do sexo masculino, sendo superado em número de casos apenas pelos tumores de pele. Há uma estimativa que cerca de 15% dos homens terão esta doença ao longo da vida, mas muitos com uma característica pouco agressiva.


Somente em 2018, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), haverão mais de 68 mil novos casos.


No entanto, a doença, em geral, tem uma evolução lenta, sem apresentar sintomas nos estágios iniciais. Mas com diagnóstico precoce e tratamento adequado, a cura é possível na grande maioria dos casos.


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os homens com mais de 50 anos devem consultar anualmente um médico urologista e realizar os exames preventivos que ele indicar. No caso de história familiar de tumor de próstata ou qualquer outro fator de risco, como indivíduos da raça negra, as avaliações anuais devem começar antes, aos 40 anos de idade.


Nestas consultas, o médico realizará o exame físico (toque retal da próstata) e indicará a realização de dosagem de PSA, que é feita por meio de um exame de sangue.


Se durante o rastreamento houver qualquer suspeita de que haja tumor prostático, novos exames serão solicitados, como a biópsia da próstata guiada por ultrassonografia e sob sedação. Serão retirados pequenos fragmentos deste órgão e analisados. Caso seja constatada a presença de adenocarcinoma, o paciente será orientado pelo médico sobre o tratamento mais adequado.


O tratamento curativo consiste na realização da cirurgia radical da próstata (prostatectomia radical convencional, laparoscópica ou laparoscópica com auxílio de robô) ou radioterapia (externa ou braquiterapia).


A cirurgia, tanto aberta quanto laparoscópica, tem grande sucesso de cura. Por se tratar de métodos de tratamento bem padronizados, as complicações também são bem menores.

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